segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Copa Noroeste: ATLEC encerra primeira fase com derrota

                Realizada na noite da última sexta-feira, a nona rodada da fase de grupos da Copa Noroeste de Futsal 2016 foi surpreendente.  Na Chave A, em Tenente Portela, Bom Progresso surpreendeu o favorito Três Passos e triunfou por 5 a 3, enquanto o já eliminado Miraguaí deu um sufoco nos anfitriões, porém foi derrotado por 5 a 2. Redentora folgou, e também não tem chances de classificação. Simultaneamente, Nova Candelária recebeu os jogos da Chave B, que tem os seguintes resultados: São Martinho 4 x 4 Boa Vista do Buricá e Nova Candelária 6 x 5 Independência, a equipe folgante foi São José do Inhacorá.
                A última rodada da fase de grupos ocorrerá na próxima sexta-feira, 28 de outubro, em Bom Progresso (Chave A) e São Martinho (Chave B), com previsão para iniciar às 20h. Os jogos: Redentora x Miraguaí e Bom Progresso x Tenente Portela, pela A; São José do Inhacorá x Independência e São Martinho x Nova Candelária, pela B. Três Passos e Boa Vista do Buricá folgarão.

Bom Progresso 5 x 3 Associação Trêspassense de Lazer, Esporte e Cultura (ATLEC)
                Oscilação. Esta palavra pode resumir a participação da ATLEC na primeira fase da Copa Noroeste de Futsal 2016, e foi assim – oscilando – que a equipe atuou na noite da última sexta, em Tenente Portela. Tanto ela, quanto Bom Progresso iniciaram o jogo em ritmo lento, se estudando e com pouco volume ofensivo, tanto que o primeiro chute foi desferido quando já haviam passado 4 minutos do primeiro apito. Guavirova escapou pela direita e chutou forte para vencer Parede. Três Passos tentou responder de imediato, duas vezes com Marcos Adriano, mas novamente a efetividade bom-progressense predominou: novo contra-ataque e Nenê ampliou. Em 12 minutos foram oito chutes a gol, somente três de quem acabara de abrir dois gols de vantagem.

ATLEC reage, mas vira perdendo
                Após o segundo tento sofrido e um tempo técnico, a ATLEC se organizou em quadra e passou a pressionar. Encurralando o adversário, desperdiçou várias chances até Paraíba desarmar Nenê e deixar Marcos Adriano em condições de diminuir, foi um castigo contra o feiticeiro: gol de contra-ataque. Faltavam 7 minutos pra terminar o 1º tempo, então Jones deixou três jogadores caídos e na hora marcar um golaço viu Anderson operar grande defesa. Os comandados de Moiso seguiram insistentes no ataque e conquistaram o empate aos 18 minutos: Marcos Adriano virou o jogo da esquerda para direita e achou Paraíba livre para chutar de primeira e igualar o placar. No minuto seguinte Markinhos errou sozinho com o goleiro, e a bola puniu. Numa rara aparição ofensiva, Sagui tabelou com Maldini e recolocou Bom Progresso em vantagem. Foi o balde de água fria na reação, afinal faltavam apenas 21 segundos para o fim de um primeiro tempo com 24 chances de gol, sendo 16 trêspassenses.

Quem não faz...
                A estratégia foi defender e sair no contra-ataque, mas o grande trunfo de Bom Progresso contra a ATLEC foi outro: o controle emocional. Enquanto o adversário sofreu para se reorganizar a cada gol sofrido, Bom Progresso fez o contrário e reagiu imediatamente. Com 3 minutos da etapa complementar, Jones tirou o coelho da cartola e, de escanteio, marcou um golaço olímpico, porém 43 segundo depois Sagui escapou pela esquerda e recolocou Bom Progresso na frente. Era a sina da noite, uma frustração a cada busca por empate.
                As ações ofensivas da ATLEC seguiam em loco, no entanto a cada oportunidade perdida a ansiedade tomava conta. Com o passar dos minutos a estrutura tática foi desaparecendo, restavam as jogadas individuais de Jones e Marcos Adriano, ou então os arremates de Markinhos. Nada dava certo, a entrega de Diego e Cristian também não surtiu efeito. O pivô de Paraíba não vencia a marcação, nem Parede de goleiro linha foi capaz de rachar o ferrolho bom-progressense. A falta de pontaria foi incomum, assim como a noite inspirada do arqueiro Anderson. Quando o adversário foi vencido, o travessão evitou outro golaço de Jones.
      Entre tantas chances perdidas, a bola puniu. Faltava 1 minuto e 25 segundos quando Paraíba chutou forte na trave, e ainda Markinhos desperdiçou o rebote chutando pra fora. Na saída de jogo, Maldini deixou sua marca e deu números finais ao jogo. Foram 9 segundos da chance clara de empate a punhalada final. A competência venceu o volume de jogo, que digam as estatísticas só na etapa complementar foram 27 chances de gols da ATLEC contra apenas 5 de Bom Progresso.
Por mais clichê que possa parecer, a tradicional frase voltou a predominar: “QUEM NÃO FAZ, LEVA!”.

FICHA TÉCNICA
Data: 21 de outubro
Local: Ginásio da Escola Cléia Salete Dalberto, em Tenente Portela

BOM PROGRESSO: Anderson; Guavirova, Nenê, Maldini e Babi. Entraram: Sagui. Técnico: Seco.

ATLEC: Parede; Marcos Adriano, Jones, Cristian e Guilherme Paraíba. Entraram: Markinhos e Diego. Técnico: Leandro Moiso.

Gols: Sagui [2], Guavirova, Nenê e Maldini (Bom Progresso); Marcos Adriano, Guilherme Paraíba e Jones (ATLEC)

Cartão amarelo: Igor (Bom Progresso).

ARBITRAGEM
Árbitros: Fabio Soares e Juliano Nogueira
Anotador: Anderson Bacega
Cronometrista: Rudinei Bueno

FOTOS: LEANDRO CAMILLIO / Esportes em Foco (mais fotos)
Texto: Ed Andreick Moreira Wisniewski / TF/Ass. ATLEC

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