“Nada é
tão ruim que não possa piorar.” Esta é a atual situação do Internacional. A
cada rodada uma nova frustração ao torcedor, na tarde do último domingo para
mais de 30 mil que foram até o estádio Beira-Rio e presenciaram mais um revés:
1 a 0, para o Corinthians. Elias marcou o único tento da partida válida pela
17ª rodada do Campeonato Brasileiro 2016, porém o mais desesperador foi mais uma
atuação fraca e a pior sequência de resultados da história do clube.
Aplausos? Somente para a estréia
do atacante uruguaio Nico López, que entrou no segundo tempo e melhorou o desempenho
colorado, além de ao ídolo Vacaria, ex-jogador que faleceu no último sábado. Terminado
o jogo, a torcida vaiou fortemente a equipe e, em seguida, houve uma série de
protestos. Atos de vandalismo foram registrados no lado de fora do Beira-Rio,
vidraças do estádios foram quebradas e automóveis de membros da comissão
técnica e direção. O diretor de futebol Carlos Pellegrini pediu demissão do
cargo, que foi assumido pelo próprio presidente Vitório Piffero – principal alvo
das criticas dos torcedores.
Agora,
são nove jogos sem vencer, sendo sete derrotas e dois empates. Sendo assim, o
time gaúcho não para de despencar na tabela: uma vez líder, agora figura na
décima terceira colocação. Estacionado nos 21 pontos, o Inter está somente três
na frente da zona do rebaixamento – ocupado por Coritiba (18 pontos), Santa
Cruz (17 pontos), Cruzeiro (15 pontos) e América-MG (9 pontos). O Timão, por
sua vez, só tem motivos para sorrir, sendo que foi aos 33 pontos e, graças aos
resultados paralelos favoráveis, assumiu a liderança da competição.
Desesperado,
o Internacional voltará a campo já na próxima quinta-feira, 4 de agosto, quando
vai até Belo Horizonte encarar o Cruzeiro, no Independência. Um dia antes, na
quarta, o Corinthians tentará permanecer na ponta diante do Atlético Paranaense,
na Arena da Baixada, em Curitiba.
Foto: Félix Zucco / Agência RBS
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