Dia 12
começa a Copa do Mundo, desta forma a cada dia faremos uma breve análise de um
grupo da competição. Desta forma, começaremos com o Grupo A. Apesar de não
parecer, aponta ser um chaveamento muito parelho e é contra-indicado esperar
goleadas e resultados elásticos. O Brasil é franco favorito, depois vemos três
equipes com boas possibilidades de avançar. Em tese, pois em futebol tudo é
tese, a disputa pela segunda posição será disputadíssima.
Brasil: Bom time, e a
torcida aliada ao trabalho da família Scolari
Joga em casa, é o melhor time do
chaveamento e um dos grandes favoritos ao título. Dificilmente encontrará
facilidade em alguma partida, mas é provável que alcance os nove pontos e passe
em primeiro. É comandado pelo último técnico brasileiro a ser campeão mundial,
em 2002. Luis Felipe Scolari é especialista em disputas deste formato, tem o
grupo na mão e sua equipe é entrosada: exatamente a mesma que conquistou a Copa
das Confederações goleando a Espanha por 3 a 0, no ano passado.
Seu
grande craque é o menino Neymar, do Barcelona. Além do camisa 10, conta com o
melhor sistema defensivo da competição. Um goleiro experiente e confiável, a
melhor dupla de zagueiros da atualidade (onde apenas Sérgio Ramos está no mesmo
nível que eles) e dois laterais do primeiro escalão. Dupla de volantes cascuda,
que libera o apoio dos ofensivos laterais e no meio um bom distribuidor de
jogo. Completando joga com dois ponteiros, Neymar e o esforçado Hulk – dono de
chute forte e bom rendimento tático. Por fim, um centroavante típico 9, que
sofre de carências técnicas, mas tem faro de gol. Um banco relativamente bom,
onde cada peça encaixa-se bem no formato arquitetado por Felipão.
Time: Julio César; Daniel Alves, Thiago
Silva, David Luiz e Marcelo; Paulinho, Luiz Gustavo e Oscar; Hulk, Neymar e
Fred. Técnico: Luis Felipe Scolari.
Camarões:
A força africana e um veterano bom de bola
Disputará a
sua sétima Copa, não é um time extraordinário e seu grande jogador não está na
melhor fase de sua carreira. Mesmo assim é uma equipe que inspira cuidados, é traiçoeira.
O alemão Volker Finke recém chegou, trabalhou em quatro jogos e está invicto:
ganhou três e empatou um. Deu certa dinâmica aos esforçados africanos, de ótima
estrutura física e que jogam em bolas de profundidade.
O goleiro
Itandje é um dos destaques, frente a uma zaga de boa experiência no futebol
europeu. Os laterais são um dos mais técnicos do time, gostam de apoiar e são
responsáveis por boa parte dos lançamentos ao qualificado ataque. O meio-campo
é fraco, se resume na força e disposição do limitado Song. O ataque tem dois
ponteiros e um centroavante. Moukandjo é rápido e possui certa qualidade,
Samuel Eto’o dispensa apresentações e Webó é o grande nome do país na
atualidade depois do capitão do time (anteriormente, recentemente, ali do lado,
citado).
Time: Itandje; Nyom, N’Koulou, Chedjou
e Ekotto; Enoh, Song e Makoun; Samuel Eto’o, Moukandjo e Webó. Técnico: Volker Finke.
Croácia: A
melhor e mais promissora geração de sua história
Um país
apaixonado por futebol, mas de pouca tradição no mesmo. Disputará sua quarta
Copa, não esteve na África do Sul em 2010 e caiu na primeira fase em 2006 –
apesar de jogar bem e dar sufoco ao Brasil, do festejado quarteto mágico. Vem
numa crescente positiva, de boas atuações na última Eurocopa e nas
Eliminatórias. Se aventurou nos últimos anos no Top 10 do ranking da Fifa, mas
caiu ao entrar 2014 e está em 18º. É o favorito para ficar com a segunda vaga.
Uma seleção
técnica, liderada pelo craque Luka Modric – um dos principais jogadores do Real
Madrid, atual campeão da Europa. O meia é técnico, executa todas as funções do
setor e sabe segurar, controlar e acelerar o jogo. É o cérebro de um time com
laterais regulares, defesa alta e meio de bom toque de bola. Quanto mais tiver
a Brazuca melhor para os croatas, que dos pés de Modric lançam os meias agudos.
Estes têm a função de servir o matador Mandzukic, titular do poderoso Bayern de
Munique. Ivan Rakitic e Olic são outros destaques do selecionado comandado pelo
narcisista Niko Kovac.
Time: Pletikosa; Srna, Corluka, Lovren
e Pranjic; Rakitic, Modric, Perisic, Kovacic e Olic; Mandzukit. Técnico: Niko Kovac.
México: A
tradicional pedra no sapato brasileiro
A Seleção
Mexicana vem se consolidando como pedra no sapato brasileiro, sempre apresenta
trabalho e dificulta a vida do selecionado canarinho. Seu último crime contra
nós ocorreu a dois anos, na final das Olimpíadas de Londres: 2 a 1. Um time que mescla juventude e
experiência. O país da América Central chega forte, mas, no entanto, já teve
versões melhores e mais regulares.
Zagueiro de
sucesso no passado, o hoje técnico Miguel Herrera prevalece primeiramente o
sistema defensivo. Joga com um goleiro experiente, três zagueiros de confiança
e dois alas de boa marcação, mas que também apóiam. Ainda coloca dois volantes
protetores, desta forma os alas podem se soltar quando estiverem à vontade. Ao
meia ofensivo a função de defender não lhe é ordenada, pois seu fôlego deve ser
poupado para arrancadas fulminantes e flutuação total entre meio-ataque tanto
pelo centro quanto pelos lados. Giovani dos Santos é o responsável desta
função. Os atacantes sabem atuar como centroavante e segundo atacante, se
movimentam e também são qualificados dentro da área. Chicharito Hernández é o
craque do time e conta com a companhia do eficiente jovem Peralta, aquele que
marcou os dois tentos oriundos da medalha de prata brasileira nos últimos Jogos
Olímpicos.
Time: Corona; Reyes, Rafael Marquez e
Rodríguez; Aguilar, Medina, Herrera, Dos Santos e Guardado; Chicharito e
Peralta. Técnico: Miguel Herrera.
Time Ideal
do Grupo A:
Time reserva: Pletikosa; Srna, Corluka, Rafael Marques e Guardado;
Song, Paulinho, Oscar e Olic;
Chicharito e Webó (Fred/Peralta).
Técnico:
Luis Felipe Scolari
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