terça-feira, 28 de julho de 2015

Tigres x River: Quem chega melhor para a final da Libertadores?

                Entre os classificados para o mata-mata, a segunda melhor campanha irá encarar a pior na primeira fase, no entanto o regulamento favoreceu o desacreditado à confiante River Plate, que decidirá a final Taça Libertadores 2015 em casa. Porém, antes, terá que encarar o Tigres e seu “Vulcão Amarelo” no embate de ida que ocorrerá nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), no estádio Universitário de Monterrey, no México. Comparamos as prováveis equipes titulares, e o novato convidado se mostrou extremamente superior ao cascudo argentino. Confira:

Nahuel Guzmán x Marcelo Barovero: Dois goleiros seguros, no entanto considero o guarda-metas da equipe mexicana mais regular.

José Torres x Gabriel Mercado: Características diferentes. Entre qualidades e defeitos, Mercado tem crescido na competição juntamente com a equipe, enquanto Torres é mediano num time altamente qualificado.

Juninho x Jonatan Maidana: Capitão, experiente e regular. O zagueiro brasileiro é, além de ídolo e líder no México, super qualificado. Joga no atalho, não é dependente da força física, ao contrário de Maidana.

Hugo Ayala x Funes Mori: Outro embate com vantagem do time amarelo. O zagueiro mexicano é um gigante na bola aérea e faz boa dupla com Juninho, tanto que suas atuações o levaram para a Seleção. Referente a Mori, um típico zagueiro argentino guerreiro.

Israel Jiménez x Leonel Vangioni: O lateral-esquerdo é furo da sensação mexicana, modesto e assustado. Suas atuações se salvam devido a qualidade dos companheiros, porém é inferior ao Vangioni, que tem muito potencial no apoio.

Arévalo Ríos x Matías Kranevitter: O jovem volante argentino tem imenso potencial de futuro, visto como uma grande moeda de valor para os cofres de Los Millonarios, porém sua comparação é indigesta, pois o centro-médio uruguaio é cascudo, de experiência internacional e daqueles que gosta de tomar conta da meia-cancha.

Guido Pizarro x Leonardo Ponzio: Dois qualificados volantes argentinos de características parecidas, sendo que irei valorizar a experiência de Ponzio, até porque ele que passa instabilidade para Kranevitter.

Jürgen Damm x Lucho González: A contratação menos badalada do Tigres que estará em campo tem muita intensidade, é qualificado e veloz. Sua disciplina tática surpreendente, desgastando-o fisicamente. Seu algoz é o coração do River, o veterano Lucho González. O centro-médio é o pensador, que carrega piano e dita o ritmo no finalista argentino.

Javier Aquino x Carlos Sánchez: Dois grandes jogadores, no entanto a comparação sacrifica o bom futebolista Sánchez, até porque Aquino é um meia-atacante infernal. Velocista de habilidade e que joga com velocidade, sabe desmanchar uma defesa – dando liberdade pra Sóbis e Gignac.

Rafael Sóbis x Rodrigo Mora: Dois grandes atacantes, mas novamente o diferencial é do Tigres. O atacante brasileiro se tornou ídolo em pouco tempo. Além de sua capacidade de decidir em grandes jogos, é intenso e corre por todos os lados. Faz parceria pra Gignac, organiza no meio, aparece nas pontas e volta marcar.

André-Pierre Gignac x Lucas Alario: Frieza, habilidade e arrojo. Alario é um potencial incrível e, provavelmente, logo estará brilhando no futebol europeu. Atacante de rara qualidade, assim como o experiente e matador Gignac. O francês foi contratado por um caminhão de dinheiro e está mostrando porque fez mais gol do que Ibrahimovic na temporada passada.

Ricardo Ferreti x Marcelo Gallardo: Agora a vantagem é argentina, mesmo que o técnico brasileiro tenha conseguido deixar em plena sintonia um time repleto de jogadores qualificados, porém Gallardo colocou seus comandados onde poucos imaginavam e com boas possibilidades de surpreender levantando a taça.

Time ideal, num 4-3-3
Neste caso, a trinca de volantes iria diminuir os espaços rivais e se revezar na saída pro ataque, porém com prioridade para o pensador Lucho, enquanto Ríos e Ponzio seriam as maiores responsáveis pela sustentação defensiva.
Os laterais apoiariam apenas na boa, de acordo com o envolvimento dos centrais. Sóbis e Aquino colocaria velocidade nas pontas, enquanto Gignac seria o tradicional ponta-de-lança de presença de área.

Time ideal, num 4-4-2
O tradicional sistema 4-4-2 poderia sofrer variações para o moderno 4-2-3-1. Ríos e Lucho seriam os volantes com potencial de marcação e saída pro jogo, sendo o uruguaio o “primeiro homem de meio”. Damm ou Sanchéz seriam os meias pela direita e Aquino pela esquerda, sendo que eles voltariam para auxiliar na marcação e cobertura aos laterais – que apóiam.
Sóbis e Gignac se movimentariam com intensidade, igual fazem no time do Tigres, sendo que o brasileiro aparece as vezes organizando pelo meio. O quarteto ofensivo estaria livre para trocar posições, mas ajudariam na marcação.

Técnico: Marcelo Gallardo

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