Entre
os classificados para o mata-mata, a segunda melhor campanha irá encarar a pior
na primeira fase, no entanto o regulamento favoreceu o desacreditado à confiante
River Plate, que decidirá a final Taça Libertadores 2015 em casa. Porém, antes,
terá que encarar o Tigres e seu “Vulcão Amarelo” no embate de ida que ocorrerá
nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), no estádio Universitário de
Monterrey, no México. Comparamos as prováveis equipes titulares, e o novato
convidado se mostrou extremamente superior ao cascudo argentino. Confira:
Nahuel Guzmán x Marcelo
Barovero: Dois goleiros seguros, no entanto considero o guarda-metas da
equipe mexicana mais regular.
José Torres x Gabriel
Mercado: Características diferentes. Entre qualidades e defeitos, Mercado
tem crescido na competição juntamente com a equipe, enquanto Torres é mediano
num time altamente qualificado.
Juninho x Jonatan Maidana:
Capitão, experiente e regular. O zagueiro brasileiro é, além de ídolo e líder
no México, super qualificado. Joga no atalho, não é dependente da força física,
ao contrário de Maidana.
Hugo Ayala x Funes
Mori: Outro embate com vantagem do time amarelo. O zagueiro mexicano é um
gigante na bola aérea e faz boa dupla com Juninho, tanto que suas atuações o
levaram para a Seleção. Referente a Mori, um típico zagueiro argentino
guerreiro.
Israel Jiménez x
Leonel Vangioni: O lateral-esquerdo é furo da sensação mexicana, modesto e
assustado. Suas atuações se salvam devido a qualidade dos companheiros, porém é
inferior ao Vangioni, que tem muito potencial no apoio.
Arévalo Ríos x Matías
Kranevitter: O jovem volante argentino tem imenso potencial de futuro,
visto como uma grande moeda de valor para os cofres de Los Millonarios, porém
sua comparação é indigesta, pois o centro-médio uruguaio é cascudo, de experiência
internacional e daqueles que gosta de tomar conta da meia-cancha.
Guido Pizarro x
Leonardo Ponzio: Dois qualificados volantes argentinos de características parecidas,
sendo que irei valorizar a experiência de Ponzio, até porque ele que passa
instabilidade para Kranevitter.
Jürgen Damm x Lucho
González: A contratação menos badalada do Tigres que estará em campo tem
muita intensidade, é qualificado e veloz. Sua disciplina tática surpreendente,
desgastando-o fisicamente. Seu algoz é o coração do River, o veterano Lucho
González. O centro-médio é o pensador, que carrega piano e dita o ritmo no
finalista argentino.
Javier Aquino x Carlos
Sánchez: Dois grandes jogadores, no entanto a comparação sacrifica o bom
futebolista Sánchez, até porque Aquino é um meia-atacante infernal. Velocista
de habilidade e que joga com velocidade, sabe desmanchar uma defesa – dando liberdade
pra Sóbis e Gignac.
Rafael Sóbis x
Rodrigo Mora: Dois grandes atacantes, mas novamente o diferencial é do
Tigres. O atacante brasileiro se tornou ídolo em pouco tempo. Além de sua
capacidade de decidir em grandes jogos, é intenso e corre por todos os lados.
Faz parceria pra Gignac, organiza no meio, aparece nas pontas e volta marcar.
André-Pierre Gignac x
Lucas Alario: Frieza, habilidade e arrojo. Alario é um potencial incrível e,
provavelmente, logo estará brilhando no futebol europeu. Atacante de rara
qualidade, assim como o experiente e matador Gignac. O francês foi contratado
por um caminhão de dinheiro e está mostrando porque fez mais gol do que
Ibrahimovic na temporada passada.
Ricardo Ferreti x
Marcelo Gallardo: Agora a vantagem é argentina, mesmo que o técnico
brasileiro tenha conseguido deixar em plena sintonia um time repleto de
jogadores qualificados, porém Gallardo colocou seus comandados onde poucos
imaginavam e com boas possibilidades de surpreender levantando a taça.
Time ideal, num 4-3-3
Neste
caso, a trinca de volantes iria diminuir os espaços rivais e se revezar na saída
pro ataque, porém com prioridade para o pensador Lucho, enquanto Ríos e Ponzio
seriam as maiores responsáveis pela sustentação defensiva.
Os laterais
apoiariam apenas na boa, de acordo com o envolvimento dos centrais. Sóbis e
Aquino colocaria velocidade nas pontas, enquanto Gignac seria o tradicional
ponta-de-lança de presença de área.
Time ideal, num 4-4-2
O
tradicional sistema 4-4-2 poderia sofrer variações para o moderno 4-2-3-1. Ríos
e Lucho seriam os volantes com potencial de marcação e saída pro jogo, sendo o
uruguaio o “primeiro homem de meio”. Damm ou Sanchéz seriam os meias pela
direita e Aquino pela esquerda, sendo que eles voltariam para auxiliar na
marcação e cobertura aos laterais – que apóiam.
Sóbis e Gignac se movimentariam
com intensidade, igual fazem no time do Tigres, sendo que o brasileiro aparece
as vezes organizando pelo meio. O quarteto ofensivo estaria livre para trocar
posições, mas ajudariam na marcação.
Técnico: Marcelo
Gallardo
Nenhum comentário:
Postar um comentário