Apesar
de contar apenas com uma seleção campeã mundial, Alemanha (três vezes), o Grupo
H é um dos mais cascudos. Os germânicos devem conquistar o primeiro lugar, tudo
indica que com resultados apertados, enquanto Portugal, Gana e Estados Unidos prometem
travar uma briga equilibradíssima pela segunda vaga. Quem avançar
automaticamente terá o favoritismo para ir as quartas, pois enfrentam os
classificados do chaveamento H – teoricamente mais fraco (na comparação).
Curiosidade do chaveamento é que cada time com suas características individuais
atuam coletivamente na mesma sistemática de jogo, formatada no esquema 4-2-3-1.
Alemanha: Geração
poderosa em busca do tetra
Conta
com um selecionado espetacular, tendo como base o Bayern de Pep Guardiola, a Alemanha
também deposita suas fichas na coincidência. O último título mundial dos
germânicos ocorreu em 1990, exatamente 24 anos atrás, curiosamente as duas
equipes que já foram tetras (Brasil e Itália) conquistaram o mesmo depois de 24
anos de espera. Além disso, o título representaria o primeiro depois da
unificação do país – a partir da queda do muro de Berlin. Ainda, vem de grandes
campanhas: um vice-campeonato, em 2002, e dois terceiro lugares, em 2006 e 2010
– as três vezes o seu algoz foi o grande campeão, ou seja, Brasil, Itália e
Espanha, respectivamente.
O time
é treinado por Joachim Löw, que começa sua escalação com o qualificado goleiro
Neuer. A defesa que joga sério e ao mesmo tempo é técnica, os homens de
contenção de meio são os entrosados e espetaculares distribuidores de jogo
Bastian Schweinsteiger e Toni Kroos. À frente deles uma trinca de meias, tendo
Mesut Özil como peça referencial. Thomas Müller e Mario Götze são as outras
feras, enquanto o ataque é completado por Podolski. Ainda, Klose é o reserva de
luxo que busca se tornar o maior artilheiro da história das Copas. O restante
das opções segue dando inveja aos concorrentes.
Times: Neuer; Lahm, Boateng, Hummels,
Groskreutz, Schweinsteiger e Kroos; Müller, Özil e Götze; Podolski. Técnico: Joachim Löw.
EUA: Um país que aprendeu a gostar do Soccer
Soccer,
assim o futebol é chamado nos Estados Unidos da América, onde o futebol
predominante é o americano. O tradicional futebol está atrás ainda do basquete,
vôlei, beisebol, natação e ginástica artística. Aos poucos o futebol jogado com
o pé vem crescendo, o país vai se aperfeiçoando e possuiu uma equipe de bom
nível. Vai incomodar num grupo difícil, contando como principal astro o técnico
alemão Jürgen Klismann. Clint Dempsey, Jozy Altidore e Howard são os destaques.
Times:
Howard; F. Johnson, Gonzales, Besler e Beasley; Jones e Bradley; Bedoya,
Dempsey e Wondolowski. Altidore. Técnico:
Jürgen Klismann.
Gana: Sonha em
repetir a façanha feita em 2010
Logo na
sua segunda Copa, a Gana surpreendeu e terminou em sétimo. A eliminação veio no
eletrizante jogo diante do Uruguai, quando no último minuto da prorrogação Luis
Suárez tirou com a mão uma bola em cima da linha, evitando o gol ganês. O juiz
marcou pênalti, desperdiçado pelo artilheiro Gyan. Nas penalidades o revés
veio. A base foi mantida, porém é mais experiente e contou com o ingresso de
jogadores de qualidade. Pode surpreender, pena ter caído num grupo tão forte.
Time: Dauda; Opare, Boye, Mensah e
Inkoom; Essien e Muntari; Ayew (Atsu), Prince Boateng e Asamoah; Asamoah Gyan. Técnico: Asante Kotoko.
Portugal: O
selecionado do melhor jogador do mundo
Fontes
apontam que a morte do ícone Eusébio conta como motivação aos portugueses, que
apostam no diferencial do melhor jogador do Mundo Cristiano Ronaldo como grande
trunfo para a competição. Paulo Bento é o técnico de um selecionado de
qualidade, que conta com Nani, João Moutinho e Pepe como outros destaques.
Time: Rui Patrício; João Pereira, Pepe,
Bruno Alves e Fabio Coentrão; Miguel Velozo e Raul Meireles; Nani, João
Moutinho e Cristiano Ronaldo; Helder Postiga. Técnico: Paulo Bento.
Time ideal do Grupo
G:
Time reserva: Howard;
João Pereira, Boateng, Bruno Alves e Grosskreutz;
Raul Meireles e Kroos; Nani,
Moutinho e Prince Boateng; Gyan.
Técnico: Joachim Löw.
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