A
história transforma o Grupo D no da “morte”. São três campeões mundiais –
Itália (tetra), Uruguai (bi) e Inglaterra (campeão), destes ao menos um irá
cair na primeira fase. A Costa Rica deverá ser o saco de pancada, mas caso
consiga o milagre de ir as oitavas-de-final já se consagrará com a sensação do
torneio – provavelmente. Exceto Costa Rica, os selecionados presentes do grupo
estão no segundo escalão de favoritos ao título.
Costa Rica: Em busca
de um milagre
Como
falei, se avançar será uma conquista em tanto. Jorge Luis Pinto é o técnico de
uma seleção carente de qualidade técnica e jogadores mundialmente conhecidos,
disputará a quarta copa e provavelmente não superará sua maior participação em
mundiais: décimo sexto lugar, em 1990. Bryan Ruiz é o grande nome da equipe
costarriquenha, que conta também com o jovem atacante Joel Campbell.
Time: Navas; Gamboa, Acosta, Gonzales, Umaña
e Jr Días; Borges, Tejeda, Bryan Ruiz e Bolaños; Campbell. Técnico: Jorge Luis Pinto.
Inglaterra:
Envelhecida, mas confiante
O The
English não é o mesmo de Copas passadas, chega numa entre-safra fraca. O
selecionado é super dependente de veteranos, que não rendem todo o futebol que já
possuíram. Roy Hodgson é o treinador, mas todo time inglês e, consequentemente,
a seleção vai sempre jogar no mesmo formato: duas linhas de quatro jogadores e
uma dupla de atacantes.
Hart tem grande potencial, mas é
irregular e qualquer erro é fatal para um goleiro. Gerrard e Lampard são os
veteranos bons de bola, mas pelo peso da idade eles formarem a dupla de
volantes se torna praticamente impossível. Rooney é o grande destaque, embora
parece ser aquele cara mais enganador do que o que brilhou ao lado de Cristiano
Ronaldo. Daniel Sturridge é um dos poucos jovens do time, além de ser um
extraordinário atacante. Outro jovem é o qualificado lateral-esquerdo Baines.
Time: Hart; Johnson, Cahill, Jagielka e
Baines; Henderson, Gerrard, Sterling e Welbeck; Rooney e Sturridge. Técnico: Roy Hodgson.
Itália: Busca o penta
em um estilo diferente do tradicional
Camisa,
experiência e a história contam em Copa do Mundo. Nesses fatores a Squadra Azzura
se alia para buscar o pentacampeonato, e desta forma empatar com o Brasil entre
os maiores vencedores da competição. Campeã em 2006 e de horrível campanha no
mundial passado, é comandada por Cesare Prandelli – que mudou as características
de time marcador para ofensivo, surpreendendo com um segundo lugar na última
Eurocopa.
O goleiro
é o mesmo titular das últimas três copas, e reserva em 1998, o experiente Buffon.
Os laterais são marcadores e os zagueiros companheiros de Juventus, assim como
os meias Pirlo e Marchisio. O polivalente De Rossi completa o setor intermediário.
Sem Marquisio, Cassano entra no time entre o meio e o ataque, que tem os
matadores Balotelli e Immobile.
Time: Buffon; Abate, Barzagli, Bonucci
e Chiellini; De Rossi, Pirlo e Marchisio; Cassano; Balotelli e Immobile. Técnico: Cesare Prandelli.
Uruguai: Quer repetir
a façanha ou superar a última campanha
Depois
de alguns anos apagada, a Celeste voltou surpreendentemente em 2010 –
conquistando um festejado quarto lugar, eis a campanha à ser superada. A
façanha seria um novo Maracanazo, apelido dado ao seu triunfo sobre o Brasil na
final da Copa de 1950 em pleno Maracanã. O selecionado não é encantador, mas
tem qualidade, se passar do chaveamento da morte pode criar moral e executar
grande mundial.
Apesar
de baixo, o goleiro Muslera é confiável. A zaga boa e os laterais a auxiliam,
bem como um trinca de volantes à sua frente também concede certa fortaleza
defensiva. Lugano, Godín e Cristian Rodriguez são os destaques entre as funções
citadas. Camisa 10 e craque da última Copa, o meia-atacante Diego Forlán não é mais
o mesmo, porém seu chute potente aliado a uma bola leve e variante tira o sono
de qualquer goleiro. A dupla ofensiva é espetacular: Luis Suárez e Edinson
Cavani, dois craques que estão entre os melhores atacantes do mundo. O primeiro,
no entanto, só deverá entrar em ação numa eventual oitavas-de-final, sendo que
se recupera de lesão.
Time: Muslera; M. Pereira, Lugano,
Godín e Cáceres; Arevalo Rios, Gargano e C. Rodríguez; Forlán, Cavani e Suárez.
Técnico: Óscar Tabárez.
Time ideal do Grupo
D:
Time reserva: Hart; Abate, Lugano, Cahill e Chiellini;
De
Rossi e Cristian Rodriguez; Forlán e Rooney; Immobile e Sturridge.
Técnico: Cesare
Prandelli.
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