Três
cabeçadas certeiras foram responsáveis pelos gols do Gre-Nal 400, realizado na
tarde deste domingo e vencido pelo Internacional: 2 a 1 (Saiba Mais). Na Arena, Hernán
Barcos Abriu o placar e Rafael Moura marcou duas vezes e decretou a vitória
visitante na primeira partida da final do Gaúchão 2014. He-Man foi o nome do
jogo e Marcelo Grohe se destacou na meta gremista. Enfim, abaixo, confira a
cotação do clássico:
Marcelo Grohe:
Evitou que o revés se tornasse ainda mais árduo. Além das boas intervenções,
executou três grandes defesas – sendo duas milagrosas. Logo, não teve culpa nos
gols. Nota 8,5.
Pará: Teve liberdade
para apoiar. Sensacional cruzamento para o gol de Barcos e um chute pra fora.
Não comprometeu. Nota 6.
Rhodolfo: Após
bom primeiro, caiu de rendimento na etapa complementar. Errou no segundo gol
rival. Nota 5.
Werley: Partida
fraca, pareceu perdido em muitos lances.
Nota 4.
Wendell: Sofreu
com os avanços do rival pelo seu lado, mas às vezes envolveu os adversários com
sua velocidade. Fez partida regular. Nota
6.
Edinho: Errou
alguns passes, mas protegeu a zaga e em alguns lances contribuiu no ataque.
Primeiro tempo de alto nível, depois foi envolvido pelo ataque rival – apesar de
não ter parcela de culpa nos gols. Nota
6,5.
Ramiro: Discreto,
mas que não comprometeu e fez sua função. Como quase todo time, caiu no período
derradeiro. Nota 6.
Riveros: A
disposição tradicional. Foi um dos melhores do Grêmio. Desarmou, foi ao ataque
e quase fez um golaço. Nota 7,5.
Dudu: Estreou bem
em Gre-Nal. Veloz e habilidoso, foi a principal válvula de escape gremista num
primeiro tempo favorável ao time da casa. Ainda não entendi porque foi
substituído. Nota 7.
Luan: Se movimentou,
mas cansou. Criou jogadas, no entanto sucumbiu as expectativas que nele foram
depositadas. Nota 6.
Hernán Barcos: O
time pouco o ajudou, num contexto geral. Quando acionado em boas condições, abriu
o placar. Nota 7.
Alán Ruiz: Entrou
para recolocar o time no campo adversário, não conseguiu. Mesmo assim, fez
partida de bom nível. Nota 6,5.
Maxi Rodríguez:
Quando entrou o time estava todo bagunçado, foi mais um a ingressar no labirinto.
Nota 5.
Jean Deretti: Dez
minutos em campo, sendo estes de pouca bola rolando. Sem Nota.
Técnico Enderson
Moreira: Substituições não surtiram efeito, sacar Dudu foi seu grande erro.
Nota 4.
Dida: Quando
exigido foi bem, não tendo culpa no gol do Barcos. Executou defesa tranquila em
chute de longe e evitou um golaço de Riveros, numa ação de alto nível. Nota 7.
Gilberto: Muito
bem na marcação, buscou apoiar e foi participar. Se mostrou apavorado em alguns
lances que recebeu a bola e quase se envolveu em briga no final. Nota 5.
Paulão: Não teve
atuação segura, mas não chegou a ponto de ser drástico. Razoável. Nota 5,5.
Juan: Apenas
observou Barcos no primeiro gol, não fez bom jogo e foi substituído no
intervalo, lesionado (segundo o DM) – será?. Nota 4,5.
Fabrício: Fez
grande partida. Conteve os avanços adversários em seu lado, apoiou bem e
assistiu Rafael Moura para o gol da virada. Nota
7.
Willians: Sempre
joga bem em Gre-Nal. Desarmou, auxiliou a defesa e o ataque. Obrigou Grohe
fazer importante defesa, após jogada individual. Nota 7.
Charles Aránguiz:
Primeiro tempo se limitou a marcar, no período final foi liberado a atacar e sua
atuação se tornou ainda melhor. Destacou-se na criação das jogadas, quase fez
um gol e deu passe açucarado para o tento de empate. Nota 8.
Alex: Mostrou
estar em evolução, desde que retornou ao Inter. Fez partida qualificada, apesar
de cansar. Se não fosse Grohe, teria aberto o placar. Nota 6,5.
D’Alessandro: Não
decidiu, como costuma fazem em clássico. Mesmo assim foi peça importantíssima. Fez
a bola rodar, se movimentou, criou e participou. Surpreendentemente, ajudou a
conter os ânimos aflorados na confusão que antecedeu o término da
partida. Nota 7,5.
Jorge Henrique: Razoável
em seu papel tático sem a bola, com ela foi um desastre nas poucas vezes em que a
recebeu. Num geral, não foi bem. Foi substituído no intervalo. Nota 4.
Rafael Moura:
Contestado, agradeceu Abel Braga pela confiança com dois gols. Ainda, deixou
Alex na cara do gol e chutou colocado depois de fintar na entrada da grande área
– nos dois lances, Grohe defendeu. No fim, inteligentemente, prendeu a bola. Nota 9.
Ernando: Seguro
na defesa, mas fica difícil de avaliar devido à queda de rendimento gremista. Nota 6.
Alan Patrick: Deu
nova dinâmica ao time colorado, ajudou na criação das jogadas, aliviou a sobrecarga em D’Alessandro e foi peça fundamental para a virada. Nota 8,5.
Ygor: Entrou para
conter os avanços do Grêmio, porém eles não ocorreram. Sem Nota.
Técnico Abel Braga:
A vitória, principalmente a virada, tem seu dedo. Escalou o herói Rafael Moura,
contra a preferência da maioria da torcida e as estatísticas favoráveis à
Wellington Paulista. Ao colocar Alan Patrick e Ernando corrigiu as deficiências
do time, e ainda acertou no ingresso de Ygor. Nota 8,5.
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