segunda-feira, 31 de março de 2014

Cotação: Rafael Moura é o herói do Gre-Nal 400

                Três cabeçadas certeiras foram responsáveis pelos gols do Gre-Nal 400, realizado na tarde deste domingo e vencido pelo Internacional: 2 a 1 (Saiba Mais). Na Arena, Hernán Barcos Abriu o placar e Rafael Moura marcou duas vezes e decretou a vitória visitante na primeira partida da final do Gaúchão 2014. He-Man foi o nome do jogo e Marcelo Grohe se destacou na meta gremista. Enfim, abaixo, confira a cotação do clássico:


Marcelo Grohe: Evitou que o revés se tornasse ainda mais árduo. Além das boas intervenções, executou três grandes defesas – sendo duas milagrosas. Logo, não teve culpa nos gols. Nota 8,5.

Pará: Teve liberdade para apoiar. Sensacional cruzamento para o gol de Barcos e um chute pra fora. Não comprometeu. Nota 6.

Rhodolfo: Após bom primeiro, caiu de rendimento na etapa complementar. Errou no segundo gol rival. Nota 5.

Werley: Partida fraca, pareceu perdido em muitos lances.  Nota 4.

Wendell: Sofreu com os avanços do rival pelo seu lado, mas às vezes envolveu os adversários com sua velocidade. Fez partida regular. Nota 6.

Edinho: Errou alguns passes, mas protegeu a zaga e em alguns lances contribuiu no ataque. Primeiro tempo de alto nível, depois foi envolvido pelo ataque rival – apesar de não ter parcela de culpa nos gols. Nota 6,5.

Ramiro: Discreto, mas que não comprometeu e fez sua função. Como quase todo time, caiu no período derradeiro. Nota 6.

Riveros: A disposição tradicional. Foi um dos melhores do Grêmio. Desarmou, foi ao ataque e quase fez um golaço. Nota 7,5.

Dudu: Estreou bem em Gre-Nal. Veloz e habilidoso, foi a principal válvula de escape gremista num primeiro tempo favorável ao time da casa. Ainda não entendi porque foi substituído. Nota 7.

Luan: Se movimentou, mas cansou. Criou jogadas, no entanto sucumbiu as expectativas que nele foram depositadas. Nota 6.

Hernán Barcos: O time pouco o ajudou, num contexto geral. Quando acionado em boas condições, abriu o placar. Nota 7.

Alán Ruiz: Entrou para recolocar o time no campo adversário, não conseguiu. Mesmo assim, fez partida de bom nível. Nota 6,5.

Maxi Rodríguez: Quando entrou o time estava todo bagunçado, foi mais um a ingressar no labirinto. Nota 5.

Jean Deretti: Dez minutos em campo, sendo estes de pouca bola rolando. Sem Nota.

Técnico Enderson Moreira: Substituições não surtiram efeito, sacar Dudu foi seu grande erro. Nota 4.


Dida: Quando exigido foi bem, não tendo culpa no gol do Barcos. Executou defesa tranquila em chute de longe e evitou um golaço de Riveros, numa ação de alto nível. Nota 7.

Gilberto: Muito bem na marcação, buscou apoiar e foi participar. Se mostrou apavorado em alguns lances que recebeu a bola e quase se envolveu em briga no final. Nota 5.

Paulão: Não teve atuação segura, mas não chegou a ponto de ser drástico. Razoável. Nota 5,5.

Juan: Apenas observou Barcos no primeiro gol, não fez bom jogo e foi substituído no intervalo, lesionado (segundo o DM) – será?. Nota 4,5.

Fabrício: Fez grande partida. Conteve os avanços adversários em seu lado, apoiou bem e assistiu Rafael Moura para o gol da virada. Nota 7.

Willians: Sempre joga bem em Gre-Nal. Desarmou, auxiliou a defesa e o ataque. Obrigou Grohe fazer importante defesa, após jogada individual. Nota 7.

Charles Aránguiz: Primeiro tempo se limitou a marcar, no período final foi liberado a atacar e sua atuação se tornou ainda melhor. Destacou-se na criação das jogadas, quase fez um gol e deu passe açucarado para o tento de empate. Nota 8.

Alex: Mostrou estar em evolução, desde que retornou ao Inter. Fez partida qualificada, apesar de cansar. Se não fosse Grohe, teria aberto o placar. Nota 6,5.

D’Alessandro: Não decidiu, como costuma fazem em clássico. Mesmo assim foi peça importantíssima. Fez a bola rodar, se movimentou, criou e participou. Surpreendentemente, ajudou a conter os ânimos aflorados na confusão que antecedeu o término da partida. Nota 7,5.

Jorge Henrique: Razoável em seu papel tático sem a bola, com ela foi um desastre nas poucas vezes em que a recebeu. Num geral, não foi bem. Foi substituído no intervalo. Nota 4.

Rafael Moura: Contestado, agradeceu Abel Braga pela confiança com dois gols. Ainda, deixou Alex na cara do gol e chutou colocado depois de fintar na entrada da grande área – nos dois lances, Grohe defendeu. No fim, inteligentemente, prendeu a bola. Nota 9.

Ernando: Seguro na defesa, mas fica difícil de avaliar devido à queda de rendimento gremista. Nota 6.

Alan Patrick: Deu nova dinâmica ao time colorado, ajudou na criação das jogadas, aliviou a sobrecarga em D’Alessandro e foi peça fundamental para a virada. Nota 8,5.

Ygor: Entrou para conter os avanços do Grêmio, porém eles não ocorreram. Sem Nota.

Técnico Abel Braga: A vitória, principalmente a virada, tem seu dedo. Escalou o herói Rafael Moura, contra a preferência da maioria da torcida e as estatísticas favoráveis à Wellington Paulista. Ao colocar Alan Patrick e Ernando corrigiu as deficiências do time, e ainda acertou no ingresso de Ygor. Nota 8,5.

Nenhum comentário:

Postar um comentário