O time do Grêmio não
tem velocidade. Esse defeito ficou claro no jogo desta
segunda-feira contra o São Luiz. O time do Grêmio não teve velocidade e
não tem nem quando joga seu velocista, Vargas. É um time que faz a bola rodar
lateralmente, sem jamais ser incisivo.
A lentidão não
seria tão ruim se o time do Grêmio tocasse a bola como um Barcelona, por
exemplo, que o Senhor, em toda a Sua complacência, me perdoe a comparação. O
Barcelona prescinde da velocidade, mas seus jogadores têm técnica apurada,
fazem com que a bola evolua de pé em pé sem erro, avançando devagar para, de
repente, Messi se infiltrar na área e concluir com precisão.
Não tendo tal
qualidade de passe, nem um Messi na frente, sobraria ao time do Grêmio jogar
com tal força, com tal empenho que, marcando por pressão, sufocasse o
adversário. Ou então que tivesse tamanho entrosamento, tamanha consciência
tática que as jogadas de conjunto seriam suficientes para arrancar a vitória de
um inimigo fechado, como foi o São Luiz.
Não dispondo de
nada disso, o Grêmio depende do lance fortuito, da cobrança de falta, do
escanteio, da desatenção do adversário. Nesta segunda, isso não
adiantou. Em geral não adianta. Restou ao Grêmio milionário a constrangedora
classificação em cobranças de pênaltis diante de um São Luiz que não está nem
na série B. Preocupante.
Fonte: ZhEsportes
Nenhum comentário:
Postar um comentário