Se dependesse de
Víctor Cuesta, Antônio Carlos Zago já poderia tê-lo utilizado no clássico
Gre-Nal do último sábado. O zagueiro esteve presente na Arena e se empolgou com
a atmosfera do clássico. A vontade de estrear logo com a camisa colorada é
tanta que esquece tempo de adaptação e aposta em um entrosamento rápido com os
novos companheiros.
Cuesta foi
apresentado no início da tarde desta segunda-feira. Recebeu a camisa 15, número
que utilizou quando acabou convocado para defender a Argentina. Apesar de só
falar espanhol, demonstrou compreender bem o português.
O gringo, que ainda
não tem situação legal para atuar, integrou a delegação que foi a Arena no
sábado. Acostumado aos clássicos da Argentina, principalmente Independiente x
Racing, viu semelhanças com o Gre-Nal daqui:
– A verdade é que foi
muito atrativo. No sábado, gostei muito da equipe. Não terei problemas de
adaptação. O clássico se vive com muita paixão – afirmou, para depois emendar.
– São similares. Se vive com intensidade, paixão. Da arquibancada também.
Você aproveita muito.
O zagueiro ainda
teceu comentário sobre as diferenças entre o futebol argentino e o brasileiro.
Enquanto em seu país há um futebol mais físico, aqui se pratica um de técnica,
avalia. Nada que o abale. Motivado pela oportunidade, promete se dedicar para
cumprir o que Zago pedir:
– Os atacantes
brasileiros têm qualidade. São muito rápidos. Preciso trabalhar. Tenho muita
gana de participar. Construiremos algo lindo para recolocar o Inter onde jamais
tinha saído – disse, em referência à participação na Série B – Aqui se tenta
sair jogando. Há espaços.
Fonte/Foto: Tomás Hammes / GloboEsporte.com
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