Inter demite Dunga e Paulo Paixão. Restante da comissão técnica também deve sair
E caiu
o quinto técnico colorado na gestão do Presidente Giovanni Luigi. Ele não é o
primeiro, é apenas mais um entre os ídolos do clube que fracassaram como
treinador. Para a direção, o elenco vermelho precisa de “uma nova motivação” e
esse foi o principal motivo da demissão de Dunga, anunciada no inicio da tarde
desta sexta-feira, 6 de outubro. Junto com ele, sai o preparador físico Paulo
Paixão. O auxiliar técnico Andrey Lopes, o preparador de goleiros Rogério Maia
e o auxiliar da preparação física Mauro Cruz também devem sair.
Dunga ficou
sabendo de sua demissão no início da manhã e em sua primeira entrevista, após o
anuncio de sua saída, ele disse ser “coisas do futebol” e ter que “agüentar no
osso do peito”. Ele também lembrou que não poder contar com o fator Beira-Rio
foi fundamental para os resultados negativos. Ainda, o ex-comandante da Seleção Brasileira
declarou amor ao Internacional e se diz muito triste por não conseguir encerrar
seu ciclo junto ao comando técnico do seu time do coração.
A “gota
d’água” para direção vermelha foi na noite de quinta-feira, em Macaé, no Rio de
Janeiro, após a inapelável derrota para o Vasco por 3 a 1 - o quarto revés seguido no Brasileirão. O resultado deixou o
Internacional em décimo, sete pontos a frente da zona de rebaixamento e sete
pontos longe do G-4. Porém, o time conquistou com Dunga o Campeonato Gaúcho de
maneira incontestável e está nas quartas-de-final da Copa do Brasil.
Para o
duelo deste domingo, às 16h, no estádio Centenário, em Caxias do Sul, diante do
Fluminense, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro, quem comandará o colorado
será o técnico da categoria de base Clemer, porém a direção confirmou que o
ex-goleiro assume apenas de forma interina. Enquanto isso, Abel Braga e Mano
Menezes surgem como principais cotados para assumir o comando técnico do
Internacional.
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