quarta-feira, 26 de junho de 2013

No padrão Scolari, seleção está no rumo certo

Assumir um selecionado nacional é complicado, mais ainda quando se trata de Brasil e em meio de trabalho. Ao assumir o cargo de Mano Menezes, Luis Felipe Scolari fez o essencial: montou uma comissão técnica extraordinária. Liderada por ele, tendo como seu auxiliar ser eterno companheiro Murtosa e o tetra-campeão Carlos Alberto Parreira. Se não bastasse, firmou parceria também como o melhor preparador físico dos últimos tempos, Paulo Paixão. Mesmo com “tudo isso” não se deu por contente e exigiu amistosos contra equipes qualificadas.
Fez certo. Começou sofrendo, numa remontagem de equipe. Deu confiança aos jogadores, para agora expor seu jeito de trabalhar. Passado um tempo frente à seleção canarinho podemos dizer que o bom e velho Felipão está de volta. Firmou seu estilo para o grupo, colocou suas idéias e fez os jogadores lerem as mesmas com convicção. Montou um time com regularidade, que atua com três atacantes na teoria, mas que não é super defensivo sem a bola. Todos marcam, todos se movimentam, todos trocam posição. Bem no padrão de jogo estabelecido e cravado por ele, com um falso terceiro zagueiro e mais dois volantes que sabem jogar.
Dessa seleção não se pode esperar show, jogadas incríveis e goleadas arrasadoras em todas as oportunidade. Isso pode surgir? Claro, irá surgir e tomara que com sequência. Mas não é pra isso que este grupo está sendo montado. A família Scolari está preparando um time vencedor, que busca reconquistar o mundo. Começou bem a Copa das Confederações. Tem tudo pra conquistar esse certame e a Copa do Mundo no ano que vem. Possui time, união, comissão técnica extraordinária e o apoio do torcida. Desde 2002 o Brasil não chegava tão desconfiado e ao mesmo tempo preparado para uma Copa. Assim que se faz um campeão Mundial, na visão de Felipão, sempre com um pé atrás, redobrando os cuidados, porém com um projeto difícil de desmoronar.

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